As profecias de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35)
1. “A primeira dor de Maria foi a dor moral ao ouvir o velho Simeão lhe apresentar a “espada de dor” que iria acompanhá-la por toda a vida. Cada vez que Maria contemplava Jesus, lembrava-se das palavras de Simeão.
1. “A primeira dor de Maria foi a dor moral ao ouvir o velho Simeão lhe apresentar a “espada de dor” que iria acompanhá-la por toda a vida. Cada vez que Maria contemplava Jesus, lembrava-se das palavras de Simeão.
A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21);
2. “A segunda dor é seu desterro para o Egito, com José e o Menino, fugindo da perseguição de Herodes. Quanta dor: um rei poderoso a perseguir seu Filho amado, as incertezas do exílio em terras desconhecidas, uma viagem penosa pelos desertos do Sinai, o abandono de sua terra e de seus familiares...Maria foge do mal; é um exemplo para fazermos o mesmo.
O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas, 2, 41-51);
3. “A terceira dor de Maria é a perda de Jesus em Jerusalém, aos doze anos. Ao entrar no Templo, após três dias de procura aflita, ela diz: “Filho, por que procedeste assim conosco? Eis que teu pai e eu te procurávamos aflitos”. (Lc 2, 48).
O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 27-31);
4. “Na quarta dor de Maria vive os tormentos da Paixão de seu amadíssimo Filho. Encontra-O no caminho do Calvário, flagelado, coroado de espinhos, esbofeteado, escarrado...Que mãe poderia agüentar tamanha dor? Seu Filho Santo, Deus, carregando nas costas a cruz de Seu suplício? Além de sua fortaleza sobrenatural, Maria mostra sua grande humildade pela qual venceu toda a soberba. Nos momentos de glória de Jesus esteve escondida...mas agora, na hora de sua Paixão, ela aparece e se faz presente aos pés da cruz, quando todos fogem. Que lição para nós, que gostamos de ser exaltados!”
Maria observando o sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João, 19, 25-27);
5. “Na quinta dor, Maria vê Jesus ser crucificado, vê o sangue jorrar de Suas mãos e pés, a cruz ser levantada e participa da agonia indescritível de seu amado Filho, até a morte. É o golpe mais cruel e mais profundo da espada predita por Simeão.Quem poderia sofrer um martírio maior que este? Maria assiste a todo o requinte da malvadeza humana contra Jesus: Suas feridas abertas, a horrível tetania, febre ardente, sede horrível...Maria não morreu naquela hora porque a onipotência de Deus a sustentava “de pé aos pés da cruz”(Jô 19,25).
Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61);
6. Na sexta dor, a Mãe recebeu nos seus braços o Filho morto, que foi descido da cruz por Nicodemos e José de Arimatéia (Jô 19,38ss)
Maria observa o corpo do filho a ser depositado no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56).
7. “A sétima dor foi a da solidão da Mãe que deixou no túmulo o Filho amado. Nessa dor ela não desesperou, não se revoltou, perdoou os carrascos do seu Filho e aceitou submissa e obediente a vontade de Deus, a quem disse desde o começo: “Faça-se em mim segundo tua palavra”(Lc 1, 38)
Do Livro: A Mulher do Apocalipse, Prof. Felipe Aquino
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